21.10.2012, 09:42
És das flores o mês, o belo mês festivo,
Em que virgem do céu, a terra inteira exalta;
Tem do inverno o esplendor no verde que se esmalta
Quase sempre num tom mais nítido e expressivo.
Ao ver-te quem não sente em ti o anseio vivo
De gozar teu encanto e a graça que ressalta
Da linda primavera e brilha inspirativo,
Se o afeto docemente a alma me assalta?
Que lembranças de outrora! Ao rosicler da infância
Feliz eu te esperava e a cândida fragrância
Espalhavas do bem em doce alacridade.
És sempre o mês florido, ameno e perfumado,
Mas para que um coração em mágoas torturado
Tens em meio da flor o espírito da saudade.
Em que virgem do céu, a terra inteira exalta;
Tem do inverno o esplendor no verde que se esmalta
Quase sempre num tom mais nítido e expressivo.
Ao ver-te quem não sente em ti o anseio vivo
De gozar teu encanto e a graça que ressalta
Da linda primavera e brilha inspirativo,
Se o afeto docemente a alma me assalta?
Que lembranças de outrora! Ao rosicler da infância
Feliz eu te esperava e a cândida fragrância
Espalhavas do bem em doce alacridade.
És sempre o mês florido, ameno e perfumado,
Mas para que um coração em mágoas torturado
Tens em meio da flor o espírito da saudade.