21.10.2012, 09:58
Se não crescesses nunca; se ficasses.
Sempre assim pequenina e descuidada,
O riso a te brincar nas níveas faces,
A inocência a envolver-te fulgurosa...
Não sentirás os gozos tão fugazes
Que o destino vos guardai, assim mimosa,
Passaria a vida mais ditosa,
Colhendo rosa, onde tu passasses.
Mas quem pena, cresceres, louro anjinho!
Por isso eu te afagando bem de perto,
Sinto ferir-me o dardo de um espinho;
Brinca, aproveita a quadra aurifulgente.
Enquanto eu cismo do futuro incerto,
Goza as doçuras do feliz presente!
Sempre assim pequenina e descuidada,
O riso a te brincar nas níveas faces,
A inocência a envolver-te fulgurosa...
Não sentirás os gozos tão fugazes
Que o destino vos guardai, assim mimosa,
Passaria a vida mais ditosa,
Colhendo rosa, onde tu passasses.
Mas quem pena, cresceres, louro anjinho!
Por isso eu te afagando bem de perto,
Sinto ferir-me o dardo de um espinho;
Brinca, aproveita a quadra aurifulgente.
Enquanto eu cismo do futuro incerto,
Goza as doçuras do feliz presente!