21.10.2012, 08:34
NO CLAUSTRO DE CELAS
Eis quanto resta do idílio acabado,
- Primavera que durou um momento...
Como vão longe as manhãs do convento!
- Do alegre conventinho abandonado...
Tudo acabou... Anêmonas, hidrângeas,
Silindras, - flores tão nossas amigas!
No claustro agora viçam as ortigas,
Rojam-se cobras pelas velhas lájeas.
Sobre a inscrição do teu nome delido!
- Que os meus olhos mal podem soletrar,
Cansados... E o aroma fenecido
Que se evola do teu nome vulgar!
Enobreceu-o a quietação do olvido,
Ó doce, ingênua, inscrição tumular.
Eis quanto resta do idílio acabado,
- Primavera que durou um momento...
Como vão longe as manhãs do convento!
- Do alegre conventinho abandonado...
Tudo acabou... Anêmonas, hidrângeas,
Silindras, - flores tão nossas amigas!
No claustro agora viçam as ortigas,
Rojam-se cobras pelas velhas lájeas.
Sobre a inscrição do teu nome delido!
- Que os meus olhos mal podem soletrar,
Cansados... E o aroma fenecido
Que se evola do teu nome vulgar!
Enobreceu-o a quietação do olvido,
Ó doce, ingênua, inscrição tumular.