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A mata virgem, desgrenhada aos ventos
#1
A mata virgem, desgrenhada aos ventos,
Eleva à noite a alma complexa e vária;
Do musgo humilde às grimpas da araucária
Há, talvez, gritos, há talvez, lamentos.

Olhos presos na sombra, a passos lentos
Passeando na varanda solitária,
Apraz-me àquela orquestra tumultuária
A sós ouvir os rudes sons vilolentos.

Ó noite, como que raivando, levas
Com o teu meu coração por essas trevas!
O teu - cólera, o meu - doce reclamo;

Ambos, ao fogo atroz que têm no seio,
O teu bramindo: - O ódio eu sou, e odeio!
O meu chorando: - Eu sou o Amor, eu amo!
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