09.05.2010, 09:54
O MEU CONDÃO
Quis Deus dar-me o condão de ser sensível
Como o diamante à luz que o alumia,
Dar-me uma alma fantástica, impossível:
-- Um bailado de cor e fantasia!
Quis Deus fazer de ti a ambrosia
Desta paixão estranha, ardente, incrível!
Erguer em mim o facho inextinguível!
Como um cinzel vincando uma agonia!
Quis Deus fazer-me tua...para nada!
-- Vãos, os meus braços de crucificada,
Inúteis, esses beijos que te dei!
Anda! Caminha! Aonde?...Mas por onde?...
Se a um gesto dos teus a sombra esconde
O caminho de estrelas que tracei...
Quis Deus dar-me o condão de ser sensível
Como o diamante à luz que o alumia,
Dar-me uma alma fantástica, impossível:
-- Um bailado de cor e fantasia!
Quis Deus fazer de ti a ambrosia
Desta paixão estranha, ardente, incrível!
Erguer em mim o facho inextinguível!
Como um cinzel vincando uma agonia!
Quis Deus fazer-me tua...para nada!
-- Vãos, os meus braços de crucificada,
Inúteis, esses beijos que te dei!
Anda! Caminha! Aonde?...Mas por onde?...
Se a um gesto dos teus a sombra esconde
O caminho de estrelas que tracei...