09.05.2010, 09:48
SOMBRA
De olheiras roxas, roxas, quase pretas,
De olhos límpidos, doces, languescentes,
Lagos em calma, pálidos, dormentes,
Onde se debruçassem violetas...
De mãos esguias, finas hastes quietas,
Que o vento não baloiça em noites quentes...
Nocturno de Chopin...riso dolentes...
Versos tristes em sonho de Poeta...
Beijo doce de aromas perturbantes...
Rosal bendito que dá rosas...Dantes
Esta era Eu e Eu era a Idolatrada!...
Oh! tanta cinza morta...o vento a leve!
Vou sendo agora em ti a sombra leve
De alguém que dobra a curva duma estrada...
De olheiras roxas, roxas, quase pretas,
De olhos límpidos, doces, languescentes,
Lagos em calma, pálidos, dormentes,
Onde se debruçassem violetas...
De mãos esguias, finas hastes quietas,
Que o vento não baloiça em noites quentes...
Nocturno de Chopin...riso dolentes...
Versos tristes em sonho de Poeta...
Beijo doce de aromas perturbantes...
Rosal bendito que dá rosas...Dantes
Esta era Eu e Eu era a Idolatrada!...
Oh! tanta cinza morta...o vento a leve!
Vou sendo agora em ti a sombra leve
De alguém que dobra a curva duma estrada...