25.04.2010, 09:38
A Goethe.
Quando te leio, as cenas animadas
Por teu gênio, as paisagens que imaginas,
Cheias de vida, avultam repentinas,
Claramente aos meus olhos desdobradas.
Vejo o céu, vejo as serras coroadas
De gelo, e o sol que o manto das neblinas
Rompe, aquecendo as frígidas campinas
E iluminando os vales e as estradas.
Ouço o rumor soturno da charrúa,
E os rouxinóis que, no carvalho erguido,
A voz modulam de ternuras cheia.
E vejo, à luz tristíssima da lua,
Hermann que cisma, pálido, embebido
No meigo olhar da loura Dorothéa...
Quando te leio, as cenas animadas
Por teu gênio, as paisagens que imaginas,
Cheias de vida, avultam repentinas,
Claramente aos meus olhos desdobradas.
Vejo o céu, vejo as serras coroadas
De gelo, e o sol que o manto das neblinas
Rompe, aquecendo as frígidas campinas
E iluminando os vales e as estradas.
Ouço o rumor soturno da charrúa,
E os rouxinóis que, no carvalho erguido,
A voz modulam de ternuras cheia.
E vejo, à luz tristíssima da lua,
Hermann que cisma, pálido, embebido
No meigo olhar da loura Dorothéa...