13.05.2010, 11:36
Quando canta a Maldonado
E os quadris saracoteia,
Não é mulher, é sereia,
Não é mulher, é o pecado.
Ao vê-la, pois, enleado
Perco o siso, o verbo, a ideia,
E um desejo audaz se enleia
Neste peito meu bronzeado.
Chamei-te sereia! engano!
Nunca tolice maior
Borbotou do lábio humano.
Que toda a sereia, flor,
Finda em peixe... e ou eu me engano,
Ou tu acabas... melhor.
E os quadris saracoteia,
Não é mulher, é sereia,
Não é mulher, é o pecado.
Ao vê-la, pois, enleado
Perco o siso, o verbo, a ideia,
E um desejo audaz se enleia
Neste peito meu bronzeado.
Chamei-te sereia! engano!
Nunca tolice maior
Borbotou do lábio humano.
Que toda a sereia, flor,
Finda em peixe... e ou eu me engano,
Ou tu acabas... melhor.