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MEU PAI - ZaunköniG - 20.10.2012 A Eloy Desce, meu Pai, a noite baixou mansa. Nem uma nuvem se vê mais no céu: Aninharam-se aqui no peito meu, Onde, chorando, a negra dor descansa. Quando morreste eu era bem criança, Balbuciava, sim, o nome teu, Mas d'este rosto santo que morreu Já não conservo a mínima lembrança. A noite é clara; e eu, aqui sentada, Tenho medo da lua embalsamada, Corta-me o frio a alma comovida. Se lá no Céu teu coração padece, Vem comigo rezar a mesma prece: Tua bênção, meu pai, me dará vida! |