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Quia aeternus - ZaunköniG - 18.09.2010 (A Joaquim de Araujo) Não morreste, por mais que o brade á gente Uma orgulhosa e van philosophia... Não se sacode assim tão facilmente O jugo da divina tyrannia! Clamam em vão, e esse triumpho ingente Com que a Razão — coitada! — se inebria, É nova forma, apenas, mais pungente, Da tua eterna, tragica ironia. Não, não morreste, espectro! o Pensamento Como d'antes te encara, e és o tormento De quantos sobre os livros desfalecem. E os que folgam na orgia impia e devassa Ai! quantas vezes ao erguer a taça, Param, e estremecendo, empalidecem! |