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Anima mea - ZaunköniG - 18.09.2010 Estava a Morte ali, em pé, diante, Sim, diante de mim, como serpente Que dormisse na estrada e de repente Se erguesse sob os pés do caminhante. Era de ver a fúnebre bachante! Que torvo olhar! que gesto de demente! E eu disse-lhe: «Que buscas, impudente, Loba faminta, pelo mundo errante?» — Não temas, respondeu (e uma ironia Sinistramente estranha, atroz e calma, Lhe torceu cruelmente a boca fria). Eu não busco o teu corpo... Era um troféu Glorioso de mais... Busco a tua alma — Respondi-lhe: «A minha alma já morreu!» |