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Apenas rebentava no oriente - ZaunköniG - 15.05.2010 Apenas rebentava no oriente A clara luz da aurora, quando Fido, O repouso deixando aborrecido, Se punha a contemplar no mal, que sente. Vê a nuvem, que foge ao transparente Anúncio do crepúsculo luzido; E vê de todo em riso convertido O horror, que dissipara o raio ardente. Por que (diz) esta sorte, que se alcança Entre a sombra, e a luz, não sinto agora No mal, que me atormenta, e que me cansa? Aqui toda a tristeza se melhora: Mas eu sem o prazer de uma esperança Passo o ano, e o mês, o dia, a hora. |