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A UMA INCONSTANTE - ZaunköniG - 13.05.2010 A UMA INCONSTANTE De uma ingrata em troféu despedaçado Meu coração devora amor cruento, Trocando em fero e bárbaro tormento Quantos prazeres concedeu-me o fado. No seio d'alma, já dilacerado, Negras fúrias do báratro apascento! Filtra-me o delirante pensamento De zelos negro fel envenenado. Desprezo, ingratidão, fria esquivança Da cruel por quem morro, em tal procela Apagaram-me a estrela da esperança. E eu (ao confessá-lo a dor me gela) Humilhado a seus pés, minha vingança É carpir, delirar, morrer por ela. |