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GUERRA JUNQUEIRO - ZaunköniG - 13.05.2010 GUERRA JUNQUEIRO Quando ele do Universo o largo supedâneo Galgou como os clarões -- quebrando o que não serve, Fazendo que explodissem os astros de seu crânio, As gemas da razão e os músculos da verve; Quando ele esfuziou nos páramos as trompas, As trompas marciais -- as liras do estupendo, Pejadas de prodígios, assombros e de pompas, Crescendo em proporções, crescendo e recrescendo; Quando ele retesou os nervos e as artérias Do verso orbicular -- rasgando das misérias O ventre do Ideal na forte hematemese. Clamando -- é minha a luz, que o século propague-a, Quando ele avassalou os píncaros da águia E o sol do Equador vibrou-lhe aquelas teses! |