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A FREIRA MORTA - ZaunköniG - 13.05.2010 A FREIRA MORTA (Desterro) Muda, espectral, entrando as arcarias Da cripta onde ela jaz eternamente No austero claustro silencioso -- a gente Desce com as impressões das cinzas frias... Pelas negras abóbadas sombrias Donde pende uma lâmpada fulgente, Por entre a frouxa luz triste e dormente Sobem do claustro as sacras sinfonias. Uma paz de sepulcro após se estende... E no luar da lâmpada que pende Brilham clarões de amores condenados... Como que vem do túmulo da morta Um gemido de dor que os ares corta, Atravessando os mármores sagrados! |