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OS DOIS - ZaunköniG - 13.05.2010 OS DOIS Aos pobres -- Minha mãe, minha mãe, quanta grandeza Nesses plácidos, quanta majestade; Como essa gente há de viver, como há de Ser grande sempre na feliz riqueza. Nem uma lágrima sequer -- e à mesa D'entre as baixelas, d'entre a imensidade Da prata e do ouro -- a azul felicidade Dos bons manjares de ótima surpresa. Nem um instante os olhos rasos d'água, Nem a ligeira oscilação da mágoa Na vida farta de prazer, sonora. -- Como o teu louco pensamento expandes Filho -- a ventura não é só dos grandes Porque, olha, o mar tambem é grande e... chore! |