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ALDA - ZaunköniG - 09.05.2010 ALDA Alva, do alvor das límpidas geleiras, Desta ressumbra candidez de aromas... Parece andar em nichos e redomas De Virgens medievais que foram freiras. Alta, feita no talhe das palmeiras, A coma de ouro, com o cetim das comas, Branco esplendor de faces e de pomas Lembra ter asas e asas condoreiras. Pássaros, astros, cânticos, incensos Formam-lhe aureoles, sóis, nimbos imensos Em torno a carne virginal e rara. Alda fez meditar nas monjas alvas, Salvas do Vicio e do Pecado salvas, Amortalhadas na pureza clara. |