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FRIEZA - ZaunköniG - 09.05.2010 FRIEZA Os teus olhos são frios como espadas, E claros como os trágicos punhais; Têm brilhos cortantes de metais E fulgores de lãminas geladas. Vejo neles imagens retratadas De abandonos cruéis e desleais, Fantásticos desejos irreais, E todo o oiro e o sol das madrugadas! Mas não te invejo, Amor, essa indiferença, Que viver neste mundo sem amar É pior que ser cego de nascença! Tu invejas a dor que vive em mim! E quanta vez dirás a soluçar: "Ah! Quem me dera, Irmã, amar assim!..." |