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Anseio - ZaunköniG - 25.04.2010 Anseio Nessas paragens desoladas, onde O silêncio campeia soberano Morreram notas do bulício humano, Nem vibra a corda que a saudade esconde. Anseios d'alma aqui se perdem. Donde Fluiu outrora a luz dum doce engano, Hoje é trevas, é dor, é desengano, E eu ergo preces que ninguém responde. Triste criança virginal, quem dera Voar est'alma a ti, longe dos laços Dessa jaula de carne que a encarcera! Ah! Que unidos assim, lá nos espaços, Cantarias do amor a primavera, Tendo a minh'alma presa nos teus braços! |