21.10.2012, 14:10
Quando as cerúleas ondas no mar alto,
Co' a branda viração quieto e manso,
Que empolando-se vão de lanço em lanço,
Prognosticam dos ventos bravo assalto,
Os Delfins, com ligeiro e leve salto,
Buscam do melhor porto o mor descanso,
Passando a tempestade em seu remanso
Já livres de temor e sobressalto.
O bravo mar, é este bravo mundo,
Os Delfins, todos nós que nele andamos,
As religiões, seguros mansos portos.
Para eles deste mar nos acolhamos,
Antes que em seu abismo alto e profundo
Soçobrados fiquemos, despois mortos.
Co' a branda viração quieto e manso,
Que empolando-se vão de lanço em lanço,
Prognosticam dos ventos bravo assalto,
Os Delfins, com ligeiro e leve salto,
Buscam do melhor porto o mor descanso,
Passando a tempestade em seu remanso
Já livres de temor e sobressalto.
O bravo mar, é este bravo mundo,
Os Delfins, todos nós que nele andamos,
As religiões, seguros mansos portos.
Para eles deste mar nos acolhamos,
Antes que em seu abismo alto e profundo
Soçobrados fiquemos, despois mortos.