21.10.2012, 14:03
Rico Almazém, que Deus estima e preza,
Mais forte que o poder do inferno forte,
Bem te armas de ua morte e de outra morte,
Para qualquer encontro e brava empresa.
Arma-se o fraco cá de fortaleza
Para que assi resista ao duro corte;
Mas Deus sempre peleja d'outra sorte,
Cobrindo o forte de mortal fraqueza.
Usou c'o inferno deste próprio modo,
Iscando o anzol da natureza sua
Co' a nossa; e foi-se o pece trás o engano.
E co' as armas da carne rota e nua
Dos Mártires venceu o mundo todo,
Hoje em ti as põem para socorro humano.
Mais forte que o poder do inferno forte,
Bem te armas de ua morte e de outra morte,
Para qualquer encontro e brava empresa.
Arma-se o fraco cá de fortaleza
Para que assi resista ao duro corte;
Mas Deus sempre peleja d'outra sorte,
Cobrindo o forte de mortal fraqueza.
Usou c'o inferno deste próprio modo,
Iscando o anzol da natureza sua
Co' a nossa; e foi-se o pece trás o engano.
E co' as armas da carne rota e nua
Dos Mártires venceu o mundo todo,
Hoje em ti as põem para socorro humano.