21.10.2012, 09:32
Sobre o vasto areal, na extensão do deserto,
Erguia senhoril à luz, ao sol, ao vento.
A palmeira sorri-se ao viajor sedento
_Oásis verdejantes _ a se mostrar bem perto.
Em miragem tão bela... O seu leque entreaberto
Parece-lhe indicar, no rumo poeirento,
Das águas o frescor, a sombra, o aprazamento,
O descanso sonhado... o conforto mais certo.
Palmeira abençoada! Ao coração que oprime
A fadiga cruel, no itinerário rude,
Esperança e consolo o teu perfil exprime.
Quantas vezes também o prazer nos ilude
Mas que a vista do céu a noss’alma reanime
Seguiremos o bem, o dever, a virtude.
Erguia senhoril à luz, ao sol, ao vento.
A palmeira sorri-se ao viajor sedento
_Oásis verdejantes _ a se mostrar bem perto.
Em miragem tão bela... O seu leque entreaberto
Parece-lhe indicar, no rumo poeirento,
Das águas o frescor, a sombra, o aprazamento,
O descanso sonhado... o conforto mais certo.
Palmeira abençoada! Ao coração que oprime
A fadiga cruel, no itinerário rude,
Esperança e consolo o teu perfil exprime.
Quantas vezes também o prazer nos ilude
Mas que a vista do céu a noss’alma reanime
Seguiremos o bem, o dever, a virtude.