13.05.2010, 11:10
Sexta-Feira Santa
Lua absíntica, verde, feiticeira,
Pasmada como um vício mosntruoso...
Um cão estranho fuça na esterqueira,
Uivando para o espaç fabuloso.
É esta a negra e santa Sexta-Feira!
Cristo está morto, como um vil leproso,
Chagado e frio, na feroz cegueira
Da morte, o sangue roxo e tenebroso.
A serpente do mal e do pecado
Um sinistro veneno esverdeado
Verte do Morto na mudez serena.
Mas da sagrada Redenção do Cristo,
Em vez do grande Amor, puro, imprevisto,
Brotam fosforescências de gangrena!
Lua absíntica, verde, feiticeira,
Pasmada como um vício mosntruoso...
Um cão estranho fuça na esterqueira,
Uivando para o espaç fabuloso.
É esta a negra e santa Sexta-Feira!
Cristo está morto, como um vil leproso,
Chagado e frio, na feroz cegueira
Da morte, o sangue roxo e tenebroso.
A serpente do mal e do pecado
Um sinistro veneno esverdeado
Verte do Morto na mudez serena.
Mas da sagrada Redenção do Cristo,
Em vez do grande Amor, puro, imprevisto,
Brotam fosforescências de gangrena!