13.05.2010, 10:28
SONETO
-- Os Trópicos pulando as palmas batem...
Em pé nas ondas -- O Equador dá vivas!...
Ao estrídulo solene dos bravos! das platéias,
Prossegues altaneira, oh! ídolo da arte!...
-- O sol pára o curso p'ra bem de admirar-te
-- O sol, o grande sol, o misto das idéias.
A velha natureza escreve-te odisséias...
A estrela, a nívea concha, o arbusto... em toda a parte
Retumba a doce orquestra que ousa proclamar-te
Assombro do ideal, em duplas melopéias!
Perpassam vagos sons na harpa do mistério
Lá, quando no proscênio te ergues imperando
-- Oh! Íbis magistral do mundo azul -- sidério!
Então da imensidade, audaz vem reboando
De palmas o tufão, veloz, febril, aéreo
Que cai dentro das almas e as vai arrebatando!...
-- Os Trópicos pulando as palmas batem...
Em pé nas ondas -- O Equador dá vivas!...
Ao estrídulo solene dos bravos! das platéias,
Prossegues altaneira, oh! ídolo da arte!...
-- O sol pára o curso p'ra bem de admirar-te
-- O sol, o grande sol, o misto das idéias.
A velha natureza escreve-te odisséias...
A estrela, a nívea concha, o arbusto... em toda a parte
Retumba a doce orquestra que ousa proclamar-te
Assombro do ideal, em duplas melopéias!
Perpassam vagos sons na harpa do mistério
Lá, quando no proscênio te ergues imperando
-- Oh! Íbis magistral do mundo azul -- sidério!
Então da imensidade, audaz vem reboando
De palmas o tufão, veloz, febril, aéreo
Que cai dentro das almas e as vai arrebatando!...