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Normale Version: GUERRA JUNQUEIRO
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GUERRA JUNQUEIRO

Quando ele do Universo o largo supedâneo
Galgou como os clarões -- quebrando o que não serve,
Fazendo que explodissem os astros de seu crânio,
As gemas da razão e os músculos da verve;

Quando ele esfuziou nos páramos as trompas,
As trompas marciais -- as liras do estupendo,
Pejadas de prodígios, assombros e de pompas,
Crescendo em proporções, crescendo e recrescendo;

Quando ele retesou os nervos e as artérias
Do verso orbicular -- rasgando das misérias
O ventre do Ideal na forte hematemese.

Clamando -- é minha a luz, que o século propague-a,
Quando ele avassalou os píncaros da águia
E o sol do Equador vibrou-lhe aquelas teses!