09.05.2010, 10:04
A MINHA PIEDADE
Ao Bourbon e Meneses
Tenho pena de tudo quanto lida
Neste mundo, de tudo quanto sente,
Daquele a quem mentiram, de quem mente,
Dos que andam pés descalço pela vida;
Da rocha altiva , sob o monte erguida,
Olhando os Céus ignotos frente à frente;
Dos que não são iguais à outra gente,
E dos que se ensanguentam na subida!
Tenho pena de mim...pena de ti...
De não beijar o riso duma estrela...
Pena dessa má hora em que nasci...
De não ter asas para ir ver o Céu...
De não ter Esta...a Outra...e mais Aquela...
De ter vivido, e não ter sido Eu...
Ao Bourbon e Meneses
Tenho pena de tudo quanto lida
Neste mundo, de tudo quanto sente,
Daquele a quem mentiram, de quem mente,
Dos que andam pés descalço pela vida;
Da rocha altiva , sob o monte erguida,
Olhando os Céus ignotos frente à frente;
Dos que não são iguais à outra gente,
E dos que se ensanguentam na subida!
Tenho pena de mim...pena de ti...
De não beijar o riso duma estrela...
Pena dessa má hora em que nasci...
De não ter asas para ir ver o Céu...
De não ter Esta...a Outra...e mais Aquela...
De ter vivido, e não ter sido Eu...